Técnicas de reprodução assistida auxiliam na formação das novas configurações familiares

Técnicas de reprodução assistida auxiliam na formação das novas configurações familiares

Crédito: Divulgação Huntington Pró-Criar.

 

Especialista da Huntington Pró-Criar explica quais os tratamentos podem ampliar as possibilidades de ter filhos biológicos

 

Maio é marcado pelas comemorações do Dia das Mães, mas já faz algum tempo que o tradicional arranjo de família mudou. A formação clássica de pai, mãe e filhos vem dando espaço para novos formatos e a medicina reprodutiva tornou-se uma grande aliada nesse processo. Seja para as produções independentes, de mães ou pais solteiros, ou para os casais homoafetivos, masculinos e femininos, as técnicas de reprodução assistida podem auxiliar na realização do sonho de ter filhos biológicos.

 

“A evolução constante da medicina reprodutiva tem permitido que milhões de pessoas em todo o mundo ampliem suas possibilidades de ter um filho. Atualmente, não são apenas os casais heterossexuais que procuram as clínicas em busca de tratamentos de fertilidade”, comenta o Dr. João Pedro Junqueira Caetano, ginecologista e especialista em reprodução assistida da clínica Huntington Pró-Criar.

 

O médico explica a seguir os tipos de tratamentos disponíveis para cada caso. Confira.

 

Mulheres solteiras que querem ser mães

 

Uma mulher que deseja ter um filho sem um parceiro, irá precisar da ajuda de um banco de sêmen. O anonimato é a principal característica dessa doação: a lei brasileira não permite que o laboratório revele a identidade do doador e, tampouco, que ele saiba para quem o seu material foi doado. Assim, é garantido que ele não fará parte da família.

 

A futura mãe, porém, consegue saber algumas características dos doadores, como altura, cor dos cabelos, dos olhos e da pele, tipo sanguíneo, profissão, origem étnica e hobby. No Brasil, é proibido por lei escolher o sexo da criança.

 

Na inseminação artificial, o sêmen coletado é inserido direto na cavidade uterina da mulher durante o período de ovulação. Já na Fertilização In Vitro (FIV), o óvulo e o sêmen coletados são fertilizados em laboratório, e apenas os embriões com mais chances de se desenvolverem são transferidos direto para o útero da mulher. A FIV é especialmente interessante para mulheres acima dos 36-37 anos ou com alguma alteração na fertilidade – já que as chances de sucesso são boas bastante altas, girando em torno de 30% a 40% por tentativa, dependendo da idade da paciente.

 

Casais homoafetivos femininos

 

Para os casais formados por duas mulheres, o material genético masculino também vem da doação de sêmen. No entanto, é preciso escolher qual das duas futuras mães irá doar os óvulos e carregar o embrião.

 

Caso nenhuma das parceiras possua alteração durante a avaliação da fertilidade problemas de infertilidade, é permitida a gestação compartilhada, ou seja, uma das mulheres irá doar os óvulos e a outra carregará o embrião. Como a idade é um dos principais fatores que interferem na qualidade dos óvulos, é aconselhável que se opte pelo material da parceira mais jovem. A futura gestante não deve ter problemas médicos, como hipertensão, diabetes, obesidade ou epilepsia.

 

A doação de sêmen por parte de um parente ou amigo das parceiras não é permitida.

 

Homens solteiros e casais homoafetivos masculinos

 

Homens solteiros ou casais homoafetivos masculinos que optarem pela FIV irão precisar da doação de óvulos e de um útero de substituição para o procedimento de gravidez.

 

Após fertilizado e fecundado, o material é inserido em um útero de substituição doado temporariamente por uma parente consanguínea de até 4º grau (mãe, avó, irmã, tia ou prima). Na impossibilidade de um desses parentes passar pela gestação, o CFM pode analisar uma solicitação analisará a possibilidade de outra pessoa próxima ceder o útero temporariamente.

Sobre a Huntington Pró-Criar

A Huntington Pró-Criar atua há 23 anos como especialista em reprodução assistida em Belo Horizonte. A clínica, que desde 2018 passou a integrar o Grupo Huntington de Medicina Reprodutiva, tem como objetivo primordial aliar procedimentos técnicos a um atendimento de excelência, primando pelo acolhimento aos seus pacientes. Fundada em fevereiro de 1999 pelo Dr. João Pedro Junqueira Caetano, especialista em Reprodução Assistida pela AMB/FEBRASGO, a Huntington Pró-Criar é formada por uma equipe multidisciplinar de ginecologistas, urologista, embriologistas, psicólogos e enfermeiras com larga experiência em todas as áreas da reprodução humana.

Redacao

Apaixonado pela área acadêmica, Felipe de Jesus | Editor e Administrativo é Jornalista (Faculdade Estácio de Sá - BH/MG), Publicitário (Instituto Politécnico-SP), Teólogo (Faculdade ESABI), Sociólogo (Faculdade Polis das Artes), Economista (Universidade São Paulo), Advogado (FACSAL/Universidade Brasil-S.A), Perito Judicial (Jurídico) nas áreas de Cálculos Trabalhistas/Contábeis | Engenharia em Avaliação de Imóveis - venda e locação - (Faculdade Beta). Tem Mestrado em Comunicação Social: Jornalismo e Ciências da Informação (UEMC).

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