A Falta de Ética e seus Custos: Impactos na Vida Pessoal e Profissional
Comportamentos antiéticos em diversas partes do mundo geram despesas extras e complexidade nos contratos, alerta Éder Carvalho
A falta de ética nos comportamentos individuais e profissionais tem causado um aumento significativo nos custos, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Éder Carvalho, escritor, contador, auditor, advogado e mestre em administração pela PUC Minas e Fundação Dom Cabral, destaca como a ausência de ética pode resultar em despesas adicionais e maior complexidade na elaboração de contratos.
Segundo Carvalho, a desconfiança gerada pela falta de ética obriga os profissionais a redigirem contratos muito mais detalhados e complexos. “Quando há desrespeito aos contratos, a falta de confiança entre as partes exige a criação de documentos muito mais completos e rigorosos. Isso não só eleva os custos, mas também aumenta a burocracia envolvida”, explica.
Ele ressalta que a falta de ética não se limita ao ambiente profissional. “Quando a falta de ética decorre da falta de educação, precisamos investir em medidas de segurança adicionais, como a construção de muros e cercas elétricas, para proteger nossos ativos. Sem essas precauções, há o risco de invasões e subtração de bens”, acrescenta Carvalho.
Impacto na Eficiência e Produtividade
Éder Carvalho observa que esses custos adicionais impactam diretamente a eficiência e a produtividade, criando um ambiente onde a desconfiança e a precaução predominam. “A falta de ética gera um ciclo vicioso de desconfiança e despesas extras. Em vez de focarmos no crescimento e na inovação, precisamos gastar tempo e recursos para nos proteger contra possíveis comportamentos antiéticos”, argumenta.
A conscientização sobre a importância da ética é fundamental para reduzir esses custos e promover um ambiente mais confiável e produtivo. “É crucial que empresas e indivíduos reconheçam o valor da ética em suas interações diárias. Investir na educação ética pode resultar em benefícios significativos a longo prazo, tanto em termos de redução de custos quanto no fortalecimento das relações profissionais e pessoais”, conclui Éder Carvalho.
A ética não é apenas um princípio moral, mas um fator essencial para a sustentabilidade e eficiência nas relações pessoais e profissionais. Promover a ética significa investir em um ambiente de confiança, onde a inovação e o crescimento são prioridades, e não a proteção contra práticas antiéticas. A educação ética deve ser valorizada e cultivada para criar uma sociedade mais justa e produtiva, onde os custos adicionais decorrentes da desconfiança e da falta de integridade sejam minimizados. Assim, todos podem se beneficiar de um ambiente mais seguro, eficiente e colaborativo.
Fonte: Eder Carvalho Magalhães – Escritor, contador, advogado e mestre em administração pela PUC Minas e Fundação Dom Cabral. Professor de cursos de MBA na PUC Minas.
Foto: Acervo Pessoal | Divulgação