A dor que não se vai: conheça o transtorno do luto prolongado

A dor que não se vai: conheça o transtorno do luto prolongado

Psicóloga alerta sobre os sintomas desse distúrbio mental

 

O luto é um processo individual de cada pessoa, cada indivíduo passa por esse momento de maneiras diferentes. É uma situação inevitável na vida do ser humano diante de uma perda marcante. Após o falecimento a reação, comumente, é seguida de sensações de profunda tristeza, negação, irritação ou sentimento de culpa. Essa ocasião pode se tornar um transtorno quando se estende por longos períodos, causando uma dor constante, onde a pessoa se torna incapaz de restabelecer sua vida de maneira funcional. O luto prolongado passou a ser reconhecido pela OMS em 2022.

A psicóloga clínica terapeuta cognitiva comportamental, Carol Sampaio, explica que existem certas características que são compartilhadas nessa experiência como tristeza profunda, perda de interesse e sensação de forte desânimo, como se a vida tivesse perdido o sentido. “No caso do luto prolongado, os efeitos também são manifestados através de sintomas físicos, tais como dores corporais, perda de memória e mudanças no padrão do sono, como dificuldades para dormir e sonolência diurna”, observa.

Além disso, há uma intensa dor emocional envolvendo sentimentos como tristeza, culpa, raiva e negação. Pessoas nessa situação podem ter dificuldade em aceitar a morte e experimentar um humor positivo. Os sintomas são semelhantes aos da depressão e da ansiedade. “Algumas pessoas podem precisar de apoio psicológico para superar o luto prolongado. A terapia cognitivo-comportamental e grupos de apoio são algumas opções que podem ajudar as pessoas a enfrentar o luto complicado e seus efeitos”, completa a psicóloga.

Como as crianças vivem o luto?

Carol ressalta que as crianças não costumam expressar de forma clara a sensação de saudade ou a preocupação contínua com a morte. “Esses sinais podem se manifestar com mais frequência em situações como brincadeiras ou outros comportamentos que envolvem temas de separação ou morte”, destaca. Crianças que estão em luto podem sentir saudade ao esperar pelo retorno da pessoa que faleceu ou ao retornar aos lugares onde a viram pela última vez.

Além disso, o luto prolongado geralmente vem acompanhado de sentimentos de abandono e rejeição. Alguns outros sintomas também podem ser observados como:

Isolamento;

Retração;

Dificuldade de concentração ou socialização;

Sinais de sofrimento agudo.

Fonte: Carol Sampaio – psicóloga clínica terapeuta cognitiva comportamental.

@carolsampaiobh

Foto: Reprodução | Internet

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Felipe de Jesus

Minicurrículo: apaixonado pela área acadêmica, Felipe de Jesus é Jornalista, graduado em Comunicação Social: Jornalismo pela Faculdade Estácio de Sá/MG | Pós-Graduado em Jornalismo Digital pela Faculdade São Camilo | Pós-graduado (Lato Sensu) em Relações Públicas - RP & Assessoria de Imprensa pela Faculdade E.M e Mestre em Comunicação Social: Jornalismo e Ciências da Informação pela UEMC. Advogado pela UNIESP S.A./MG-SP - Pós-Graduado em Direito Empresarial - Direito Público e Licitatório pela Faculdade Focus/PR - Extensão em Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios Familiares/Responsabilidade Civil pela Escola Superior de Advocacia - OAB Nacional/ESA. É Economista pela UNP/SP | Teólogo pela ESABI/MG | Sociólogo pela Faculdade Polis das Artes - FPA/SP | Técnico em Publicidade pela IPED/SP | Perito & Assistente Judicial Trabalhista - Contábil/Imobiliário pela Faculdade Beta Perícias/Pós-Graduação Jurídica | Atualmente cursa o Bacharelado em Farmácia (Ciências Farmacêuticas) pela Federal Educacional LTDA - UniFECAF - Centro Universitário. Tem duas obras literárias publicadas, sendo uma da área de Sociologia: Sociedade Conectada (2020) e outro na área Econômica: 10 Passos Para Alcançar a Estabilidade Financeira (2024).

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