Clareamento dental: Riscos e Benefícios

Clareamento dental: Riscos e Benefícios

Entenda os riscos em realizar o procedimento sem a orientação profissional

A autoestima das pessoas está diretamente ligada com o sorriso, afinal é o cartão de visitas do rosto. Um belo sorriso pode trazer inúmeros benefícios, como melhorar a estética dos dentes, a autoestima e até mesmo contribuir para o sucesso profissional. Por essa razão, o clareamento dental se tornou um dos tratamentos mais procurados nos últimos anos. Segundo uma pesquisa recente, a procura por clareamento dos dentes aumentou 47% em 2022 em relação ao ano anterior.

Dr. Roberto Gamarano, dentista e sócio proprietário da clínica Odontológica Santé, localizada no bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte, explica que os dentes são formados por diversas camadas e uma delas é o esmalte, que tem característica porosa. “Com o passar do tempo, o acúmulo de pigmentos nessas pequenas porosidades e o envelhecimento natural podem causar o escurecimento dos dentes. Nesse caso, o clareamento dental serve para remover manchas superficiais e profundas”, diz.

Esse procedimento deve ser acompanhado por um dentista, pois ele pode causar problemas indesejados sem o acompanhamento especializado. “Caso não seja feito por um profissional da área, pode desencadear uma série de consequências negativas para a saúde bucal da pessoa. Inclusive, há pessoas que desenvolvem muitas dores quando há presença de cáries e retrações gengivais. Além disso, se o paciente possui resinas, facetas, lentes e coroas de porcelana nos dentes ele deve estar ciente antes de realizar o clareamento que o resultado do produto é ineficaz nessas regiões. Com isso,  o paciente terá que realizar outros procedimentos para  “clarear” essas áreas de resinas e porcelana, o que gera custos financeiros e riscos de intervenções clínicas inesperadas”, destaca o dentista.

Embora seja desejo de muitos terem os dentes branquinhos, o clareamento dental não é recomendado para todas as pessoas. Mulheres grávidas e que estejam amamentando, pacientes com gengivas inflamadas e crianças de até 10 anos fazem parte desse grupo. “Ainda existem muitos mitos acerca do procedimento, mas é importante ressaltar que não é preciso abandonar o cafezinho e que o dentista é o melhor profissional para decidir qual o melhor tipo de clareamento é o melhor para cada paciente: caseiro ou de consultório.Outro fator muito importante, é que os cremes dentais clareadores, em geral, são muito abrasivos e podem causar desgaste dentário e sensibilidade.”, diz o Dr. Roberto Gamarano.

 

Tipos de clareamento

 

Clareamento caseiro: É feito em casa, com a aplicação de gel de baixa concentração em moldeiras personalizadas feitas no consultório. É importante seguir as orientações de uso, principalmente o tempo determinado pelo profissional, bem como a quantidade de gel a ser usada dentro das moldeiras a fim de não extravasar e causar danos às gengivas;

Clareamento de consultório: É feito no consultório com a aplicação de gel em concentração maior. Esta técnica é realizada por um dentista especialista, utilizando um produto branqueador mais concentrado que o utilizado no clareamento caseiro aliado à um aparelho de luz para acelerar a reação química do gel clareador. Este método só pode ser realizado em consultório odontológico por um dentista qualificado e pode ser utilizado aliado com o clareamento caseiro para potencializar o resultado estético.

Fonte: Dr. Roberto Gamarano – Dentista e Sócio Proprietário da Clínica Odontológica Santé – Santo Agostinho – Belo Horizonte – MG.

Foto: Internet

Redacao

Apaixonado pela área acadêmica, Felipe de Jesus | Editor e Administrativo é Jornalista (Faculdade Estácio de Sá - BH/MG), Publicitário (Instituto Politécnico-SP), Teólogo (Faculdade ESABI), Sociólogo (Faculdade Polis das Artes), Economista (Universidade São Paulo), Advogado (FACSAL/Universidade Brasil-S.A), Perito Judicial (Jurídico) nas áreas de Cálculos Trabalhistas/Contábeis | Engenharia em Avaliação de Imóveis - venda e locação - (Faculdade Beta). Tem Mestrado em Comunicação Social: Jornalismo e Ciências da Informação (UEMC).

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