Na reta final ‘Oficina Feminina de Rap’ já reuniu mais de 500 alunos

Na reta final ‘Oficina Feminina de Rap’ já reuniu mais de 500 alunos

Crédito: Alice Guimarães. 

Edição de projeto fundado em 2015 termina essa semana. Aulas são gratuitas, itinerantes e reforçam a presença das mulheres no hip hop

O último encontro da Oficina Feminina de Rap está marcado para dia 28 de abril no Centro Cultural Pampulha. O local encerra a edição de 2023, que reuniu mais de 500 alunos em capacitações sobre poesia, rima e diversidade; estética/ urbana e moda; hip hop e gênero, danças urbanas e o grafite e suas técnicas. Ao todo, foram 9 encontros itinerantes. As oficinas deste ciclo serão encerradas no Centro Cultural Pampulha nesta sexta-feira. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas pelo Instagram @oficinafemininaderap.

O percurso formativo é gratuito e comandado por um time de mulheres. Todas educadoras da cena cultural do rap da cidade, como a cantora e compositora Lana Black e a dj e produtora Pat Manoese. Cada tema é trabalhado em 2 horas/aula com o objetivo de reforçar e estimular a presença da mulher no hip hop, que é um dos estilos de expressão da comunidade negra. Apesar do protagonismo ser feminino, as aulas não excluíram participantes homens que se interessaram pela temática. Foi o caso do professor de Educação Física Leandro Rafael, que participou de 5 das 6 oficinas oferecidas com o objetivo de multiplicar o aprendizado com os alunos. “As oficinas me fizeram aproximar de outras vertentes que compõem a Cultura Hip Hop e a leva-las para a escola municipal onde dou aula aqui em BH. Participei da Oficina de Poesia, Rima e diversidade; Hip Hop e gênero; Danças Urbanas; Grafite e DJ risca. As oficinas também me apresentaram a crítica sobre a participação feminina no Rap”, conta.

Conhecida como Luh Dandara, a idealizadora do espaço Aura da Luta, na comunidade Dandara, que recebeu uma fase do projeto, teve a oportunidade de saber mais sobre as questões de gênero relacionadas ao estilo. “A oficina trouxe o aprofundamento da parte histórica. Assim como em outros espaços, no rap a mulher esteve muito presente na cultura mas foi invisibilizada. A formação foi ótima, eu em particular, tive uma experiência muito boa, voltei à adolescência e pude grafitar o muro da minha casa ao lado da minha filha”, relata.

*Workshops*

DANÇAS URBANAS – Scheylla Bacellar
RISCA DJ – Pat Manoese
HIP HOP E GÊNERO – Priscila Tomas.
POESIA, RIMA E DIVERSIDADE – Lana Black
ESTÉTICA URBANA E MODA – Lorena Santos
O GRAFFITI E SUAS TÉCNICAS – Carolina Jaued

*Programação*

*28/04: Centro Cultural Pampulha*

14h30 às 16h30: Poesia, Rima e Diversidade

Hip Hop e Gênero

Dj Risca

19h às 21h: Danças Urbanas

Estética Urbana e Moda

Grafitt

Redacao

Apaixonado pela área acadêmica, Felipe de Jesus | Editor e Administrativo é Jornalista (Faculdade Estácio de Sá - BH/MG), Publicitário (Instituto Politécnico-SP), Teólogo (Faculdade ESABI), Sociólogo (Faculdade Polis das Artes), Economista (Universidade São Paulo), Advogado (FACSAL/Universidade Brasil-S.A), Perito Judicial (Jurídico) nas áreas de Cálculos Trabalhistas/Contábeis | Engenharia em Avaliação de Imóveis - venda e locação - (Faculdade Beta). Tem Mestrado em Comunicação Social: Jornalismo e Ciências da Informação (UEMC).

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