Preocupação com a vida financeira faz com que mais jovens contratem seguro de vida

Preocupação com a vida financeira faz com que mais jovens contratem seguro de vida

Especialista explica o porquê do número de segurados ter crescido 112% nos dois primeiros meses do ano

 

O medo e o despertar causados pela pandemia, bem como a consciência de que não podemos mais depender exclusivamente do INSS para nos aposentarmos, fez com que o número de segurados jovens crescesse em 112% nos primeiros meses do ano. As pessoas acordaram para o fato de que o seguro de vida é essencial no planejamento financeiro e de vida. A faixa etária dos 19 aos 24 anos foi a que mais contratou; o crescimento foi de 112,98% nos primeiros cinco meses de 2022, comparado ao mesmo período do ano passado.

 

A pandemia também trouxe mudança de pensamentos e preocupações sobre a nova realidade. Uma pesquisa realizada pela Associação de Ensino Social Profissionalizante (Espro) mostra que 8 em cada 10 jovens têm medo de morrer por Covid-19, e que 95% têm receio de perder algum familiar para a doença. Somado a isso, o medo de afastamento do trabalho, com o prejuízo da receita, também fez com que o seguro virasse um desejo dos jovens, pelas coberturas com proteção em vida.

A advogada e executiva Expert do setor securitário de Vida e Blindagem Patrimonial, Roberta Franco, acredita que a pandemia foi um dos principais motivos para a intensificação da demanda por seguro de vida e plano de saúde pelos jovens: “Com o advento da pandemia, assuntos como internação, morte e doenças, deixaram de ser um tabu, assim, os jovens estão mais abertos para conversarem sobre, e cada vez mais me procuram para contratarem seguro de vida e plano de saúde, e adequarmos o planejamento financeiro deles”, afirma.

 

Ela ainda acrescenta que os jovens estão conscientes que hoje em dia não podemos mais confiar a nossa aposentadoria exclusivamente ao INSS. ” A pirâmide está invertida, ou seja, temos cada vez menos jovens na base da pirâmide contribuindo, e mais pessoas de idade, aposentados recebendo benefícios de aposentadoria e pensão. A conta não fecha” explica.

 

Independência financeira

 

Além disso, é cada vez maior o número de jovens empreendendo e, como profissionais liberais e empresários, percebem que caso se afastem do trabalho, a receita deles e, muitas vezes das suas empresas, caem drasticamente, motivo pelo qual buscam hoje ter seguro de vida, especialmente buscando proteção em vida, para manterem o padrão de vida deles e a subsistência das empresas em caso de alguma eventualidade com a sua saúde. “São jovens independentes, trabalhadores, que moram sozinhos, viajam bastante e possuem um alto custo de vida e que precisam blindar o seu patrimônio”, destaca Roberta.

 

Junto da  pandemia, outro fator motivador do aumento da demanda dos jovens pelo seguro de vida, foi a migração dos estudantes que deixaram as salas de aula para ajudarem na receita familiar. Neste sentido, de acordo com as informações divulgadas pelo Censo Escolar da Educação Básica 2021 e pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), mais de 2,7 milhões de estudantes deixaram de frequentar as escolas em 2021. Assim, vários entraram no mercado de trabalho por necessidade financeira e, muitas vezes, as empresas também oferecem seguro de vida coletivo aos seus colaboradores.

 

Neste sentido, hoje, a grande aposta das seguradoras são produtos que, além de terem como foco o pagamento de indenização aos beneficiários em caso de morte do segurado, oferecem benefícios para serem usufruídos ainda em vida por este.

 

Fonte: Roberta Franco (@francopatrimonial)

Foto: Fonte internet

Felipe de Jesus

Minicurrículo: apaixonado pela área acadêmica, Felipe de Jesus é Jornalista, graduado em Comunicação Social: Jornalismo pela Faculdade Estácio de Sá/MG | Pós-Graduado em Jornalismo Digital pela Faculdade São Camilo | Pós-graduado (Lato Sensu) em Relações Públicas - RP & Assessoria de Imprensa pela Faculdade E.M e Mestre em Comunicação Social: Jornalismo e Ciências da Informação pela UEMC. Advogado pela UNIESP S.A./MG-SP - Pós-Graduado em Direito Empresarial - Direito Público e Licitatório pela Faculdade Focus/PR - Extensão em Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios Familiares/Responsabilidade Civil pela Escola Superior de Advocacia - OAB Nacional/ESA. É Economista pela UNP/SP | Teólogo pela ESABI/MG | Sociólogo pela Faculdade Polis das Artes - FPA/SP | Técnico em Publicidade pela IPED/SP | Perito & Assistente Judicial Trabalhista - Contábil/Imobiliário pela Faculdade Beta Perícias/Pós-Graduação Jurídica | Atualmente cursa o Bacharelado em Farmácia (Ciências Farmacêuticas) pela Federal Educacional LTDA - UniFECAF - Centro Universitário. Tem duas obras literárias publicadas, sendo uma da área de Sociologia: Sociedade Conectada (2020) e outro na área Econômica: 10 Passos Para Alcançar a Estabilidade Financeira (2024).

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