Ser ao invés de ter

Ser ao invés de ter

Modos de vidas distintos mudam os padrões de consumo atuais e a relação com o dinheiro.

Antes da pandemia do novo Coronavírus, pouco se falava ou cultivava a importância do bom relacionamento nos diferentes meios sociais. O trabalho virou prioridade e a ilusão de ter muitos bens materiais para atingir a felicidade se tornou comum.

A competição e a necessidade de exibir a pose de itens luxuosos era exorbitante, porém, em meio ao isolamento social devido a pandemia, essa realidade começou a ser questionada. As pessoas começaram a perceber a brevidade da vida ao perderem parentes e amigos de forma rápida para uma doença até então desconhecida. Logo, começaram a valorizar momentos ao invés de coisas.

Para o educador e consultor financeiro Silvio Azevedo, que lida diariamente com as finanças comportamentais e o comportamento do consumidor, a questão não é sobre deixar de ter coisas, mas sim, saber separar o que é necessidade do que é supérfluo. “Ter uma casa, um carro e um bom emprego para sustentar e cuidar da sua saúde são necessários, porém a vontade de ter mais do que se precisa, desgasta as relações e faz com que muitos percam momentos dinheiro não compra”.

Os próximos anos

Com o avanço da vacinação, aos poucos, o mundo volta ao antigo normal, comércios abertos e empregos presenciais. E então, será que as relações voltarão a ser as mesmas, desgastadas e descartáveis?

De acordo com o especialista, o aprendizado deixado pela pandemia não pode ser abandonado. “Precisamos continuar colocando em prática a importância do bom relacionamento, do respeito e das interações. Passamos por um momento delicado e aprendemos a importância desses atos de uma forma dolorosa, e acredito, que ter que passar por isso novamente para entender a valorizar os pequenos atos não é o que queremos. Por isso, vamos cultivar cada aprendizado para que as próximas gerações possam crescer em um local mais harmônico, tranquilo e feliz em meio aos pequenos gestos”, lembra.

E uma das melhores formas para alcançar esse objetivo é se organizando financeiramente. “Ter um bom planejamento financeiro é fundamental. Saber onde se quer chegar e traçar esse caminho com clareza e dentro da sua realidade ajudar a ter uma vida mais leve e próspera”, garante o educador.

Fonte: Silvio Azevedo – Consultor e Educador financeiro, professor e palestrante. (@silviocazevedo).

Felipe de Jesus

Minicurrículo: apaixonado pela área acadêmica, Felipe de Jesus é Jornalista, graduado em Comunicação Social: Jornalismo pela Faculdade Estácio de Sá/MG | Pós-Graduado em Jornalismo Digital pela Faculdade São Camilo | Pós-graduado (Lato Sensu) em Relações Públicas - RP & Assessoria de Imprensa pela Faculdade E.M e Mestre em Comunicação Social: Jornalismo e Ciências da Informação pela UEMC. Advogado pela UNIESP S.A./MG-SP - Pós-Graduado em Direito Empresarial - Direito Público e Licitatório pela Faculdade Focus/PR - Extensão em Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios Familiares/Responsabilidade Civil pela Escola Superior de Advocacia - OAB Nacional/ESA. É Economista pela UNP/SP | Teólogo pela ESABI/MG | Sociólogo pela Faculdade Polis das Artes - FPA/SP | Técnico em Publicidade pela IPED/SP | Perito & Assistente Judicial Trabalhista - Contábil/Imobiliário pela Faculdade Beta Perícias/Pós-Graduação Jurídica | Atualmente cursa o Bacharelado em Farmácia (Ciências Farmacêuticas) pela Federal Educacional LTDA - UniFECAF - Centro Universitário. Tem duas obras literárias publicadas, sendo uma da área de Sociologia: Sociedade Conectada (2020) e outro na área Econômica: 10 Passos Para Alcançar a Estabilidade Financeira (2024).

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