Compliance: afinal de contas, qual a sua importância?

Compliance: afinal de contas, qual a sua importância?

Setor facilita a captação de recursos e, também, previne riscos de fraude e corrupção

 

A pandemia do novo Coronavírus acendeu muitos alertas no mundo corporativo, na medida em que a crise aumenta, os riscos de irregularidades também podem crescer.  O medo de eventuais fraudes e desvios de conduta evidenciam a necessidade das boas práticas de governança corporativa, responsáveis por primar e disseminar os preceitos éticos entre os gestores e funcionários das empresas. “A implantação do setor de compliance busca a manutenção da conformidade e da obediência às leis internas e externas, que tem se tornado cada vez mais importante no comportamento organizacional”, explica o advogado especialista em  compliance, Ciro Chagas.

No Brasil, houve um aumento  no número de empresas que adotam o programa de compliance nos últimos anos, a função é considerada uma boa prática de governança, com autonomia e independência. Segundo o levantamento do anuário Análise Executivos Jurídicos e Financeiros 2020, 83% das maiores companhias do país contam com uma área de compliance interno, principalmente a área trabalhista. “Ele atua de forma consultiva e preventiva, por meio de advogados especializados, para que as empresas estejam de acordo com as normas vigentes, e, consequentemente, haja a mitigação dos riscos, proporcionando a continuidade do negócio”, evidência.

Para que essa área funcione adequadamente é preciso ter um trabalho integrado de diversos setores da empresa. “Entre eles, o Departamento Jurídico, Departamento Pessoal e a Direção da Empresa, esses abrangem todo o ciclo de vida de um empregado dentro da empresa, que vai desde o recrutamento e contratação, até  a rescisão do contrato de trabalho”, completa o advogado.

Benefícios 

Um programa de compliance bem executado  traz inúmeros benefícios à empresa. “Ele permite uma boa continuidade do negócio, trazendo uma tranquilidade maior para o empregador, e também para o empregado. A relação entre eles será de maior confiança, credibilidade e maior produtividade”, afirma.

Além disso, é importante ressaltar que aquelas empresas que não aderirem ao compliance podem ter problemas futuros. “As organizações que não implementam o programa colocam o negócio em risco. É importante frisar, por mais óbvio que seja, que não há compliance trabalhista sem um advogado especialista em direito do trabalho, que busque orientações conforme às leis, normas internas e coletivas que refletem nas relações de trabalho”, finaliza.

Fonte: Ciro Chagas, advogado especialista em compliance 

Felipe de Jesus

Minicurrículo: apaixonado pela área acadêmica, Felipe de Jesus é Jornalista, graduado em Comunicação Social: Jornalismo pela Faculdade Estácio de Sá/MG | Pós-Graduado em Jornalismo Digital pela Faculdade São Camilo | Pós-graduado (Lato Sensu) em Relações Públicas - RP & Assessoria de Imprensa pela Faculdade E.M e Mestre em Comunicação Social: Jornalismo e Ciências da Informação pela UEMC. Advogado pela UNIESP S.A./MG-SP - Pós-Graduado em Direito Empresarial - Direito Público e Licitatório pela Faculdade Focus/PR - Extensão em Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígios Familiares/Responsabilidade Civil pela Escola Superior de Advocacia - OAB Nacional/ESA. É Economista pela UNP/SP | Teólogo pela ESABI/MG | Sociólogo pela Faculdade Polis das Artes - FPA/SP | Técnico em Publicidade pela IPED/SP | Perito & Assistente Judicial Trabalhista - Contábil/Imobiliário pela Faculdade Beta Perícias/Pós-Graduação Jurídica | Atualmente cursa o Bacharelado em Farmácia (Ciências Farmacêuticas) pela Federal Educacional LTDA - UniFECAF - Centro Universitário. Tem duas obras literárias publicadas, sendo uma da área de Sociologia: Sociedade Conectada (2020) e outro na área Econômica: 10 Passos Para Alcançar a Estabilidade Financeira (2024).

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