Excesso de atividade física pode influenciar no envelhecimento facial?
Especialista explica por qual motivo alguns atletas sentem a pele flácida com mais facilidade
Todo mundo ouve dizer que praticar muita atividade física é bom para a saúde. Porém, essa realidade pode não se encaixar quando se trata da aparência da pele. É comum ouvir em consultórios médicos reclamações de atletas que sentem o rosto ficar flácido com mais facilidade do que pessoas que não praticam os mesmos tipos de atividades. O que muita gente não sabe, é que, de fato, exercícios físicos em excesso podem causar a flacidez facial. Mas, por que isso acontece?
A dermatologista Lívia Lavagnoli, explica que, basicamente, os exercícios físicos aumentam a geração de radicais livres e faz com que haja uma perda excessiva do coxim gorduroso de sustentação da face, ou seja, a maça do rosto pode desabar evidenciando as rugas na região entre o queixo e nariz dando aspecto de cansaço. “Esses são os principais responsáveis por estimular o envelhecimento precoce da pele. Portanto, o melhor caminho para evitar a flacidez é repondo esses nutrientes da maneira correta e lembrar de sempre usar itens para se proteger do sol, como boné, óculos de sol e filtro solar ”.
O que fazer para evitar o envelhecimento?
A especialista esclarece que para evitar o envelhecimento precoce da pele, existem duas opções: praticar exercícios com moderação e/ou intensificar o consumo de certas substâncias. “A primeira opção pode não ser viável em casos como o de atletas de alta performance, que precisam praticar exercícios pesados como parte da profissão, por exemplo. Portanto, a melhor alternativa é ingerir alimentos, vitaminas, intensificar a reposição de colágeno e outros nutrientes importantes para a saúde da pele”, indicou a médica.
Ela ainda orienta que, nessas situações, o indivíduo deve obter uma avaliação criteriosa por um médico dermatologista para mapear o que cada paciente necessita. “Os tratamentos são feitos através de bioestimuladores, preenchimento com ácido hialurônico nos locais adequados, entre outros procedimentos”, destacou Lívia.
Fonte: Lívia Lavagnoli, médica dermatologista, membra da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e especialista em tricologia médica (@dralivialavagnoli).