Por ocasião do Dia Mundial da Língua Portuguesa escritora portuguesa Judite Canha Fernandes apresenta palestra sobre sua escrita, na Academia Mineira de Letras

Por ocasião do Dia Mundial da Língua Portuguesa escritora portuguesa Judite Canha Fernandes apresenta palestra sobre sua escrita, na Academia Mineira de Letras

Judite Canha Fernandes – Divulgação.

 

Evento acontece no dia 8 de maio, na sede da AML, às 19h30, com entrada gratuita

A Academia Mineira de Letras, em parceria com o Consulado de Portugal em Belo Horizonte e o apoio do Instituto Camões, apresenta a palestra “Por que demorei tanto para começar a escrever?”, da autora portuguesa Judite Canha Fernandes. O encontro acontece no dia 8 de maio, na sede da AML.

O evento acontece no âmbito do Plano Anual Academia Mineira de Letras – AML (PRONAC 220355), realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e trezentos médicos cooperados e colaboradores – e da CEMIG.

Judite Canha Fernandes nasceu na cidade de Funchal em 1971 e aos oito anos foi viver em Açores. Neste momento, reside em Lisboa.  Atualmente faz uma residência literária/artística em Ouro Preto, patrocinada pelo Instituto Camões. É doutora em Ciência da Informação, licenciada em Ciências do Meio Aquático e pós-graduada em Biblioteca e Arquivo. Foi gestora de projetos internacionais, premiada pela Comissão Europeia, criadora do centro de informação CIPA, professora convidada na Universidade dos Açores e oradora convidada em palestras nas várias regiões do mundo. Entre 2011 e 2016 foi representante da Europa no Comitê Internacional da Marcha Mundial das Mulheres. Em 2015 deixou o percurso profissional anterior para dedicar-se à escrita, desejo que adiava desde a infância.

“Falar do meu percurso literário demanda o encontro com o tempo que mediou entre saber, muito claramente, ser este o meu sonho, teria entre 5 e 7 anos, e a decisão de o procurar realizar, aos 44 anos. Como com todas as perguntas amplas, a sua resposta não é linear, evidente, ou eventualmente exata”, sucinta Judite Canha Fernandes. “A partir das contradições e perguntas provocadas por esse questionamento [“Por que demorei tanto para começar a escrever?”], posso abordar questões que se colocam a outros e outras a quem o mesmo sonho move”, afirma a autora dos livros “Curtíssimas” (2017), “Um passo para sul” (2018), “A lista da mercearia” (2021). A partir desses cruzamentos, ela procura também partilhar aspectos de seu percurso literário: “das escolhas, circunstâncias e necessidades de criação que foram desenhando cada um dos livros e dramaturgias que tenho vindo a escrever”, completa.

Sobre Judite Canha Fernandes

Publicou poesia, ficção, romance, conto e teatro. O seu romance de estreia “Um passo para sul” (Gradiva, 2019) foi Prêmio Agustina Bessa Luís em 2018, Menção Honrosa no Prémio Literário Dias de Melo em 2018 e nomeado como melhor livro de ficção narrativa em 2019 pela Sociedade Portuguesa de Autores, o livro faz parte do Plano Nacional de Leitura 2020-2027. Seu livro “Curtíssimas” (Kazua, 2017) foi Prêmio Tatu de Conto no Brasil, também em 2018. Foi bolsista DGLAB para ficção em 2020, bolsa da qual resultou o seu romance “O Terramoto” (Companhia das Ilhas, 2022). Participou em múltiplos Festivais Literários e Artísticos, nacionais e internacionais. A sua novela “A Lista da Mercearia” (Urutau, 2021) foi menção especial do júri no Prémio Literário Ferreira de Castro em 2021. Seu projeto literário “Cartas de um vulcão para o Mundo”, vencedor da Bolsa 9*9 Azores em 2021, foi transformado em curta-metragem pelo realizador Gonçalo Tocha. Venceu a Bolsa de criação literária do Funchal com a novela “O Mel sem abelhas” (2022).

SERVIÇO:

Palestra “Por que demorei tanto para começar a escrever?”

Com a escritora Judite Canha Fernandes

www.academiamineiradeletras.org.br

Data: 8 de maio, às 19h30.

Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466, Lourdes, Belo Horizonte.)

Instituto Unimed-BH

O Instituto Unimed-BH completa 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e ambientais visando à formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentar a economia criativa, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou mais de R$ 170 milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à Cultura, fundos do Idoso e da Infância e Adolescência, com o apoio de mais de 5,3 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. No último ano, mais de 9,3 mil postos de trabalho foram gerados e 1,6 milhão de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Acesse www.institutounimedbh.com.br e saiba mais.

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Apaixonado pela área acadêmica, Felipe de Jesus | Editor e Administrativo é Jornalista (Faculdade Estácio de Sá - BH/MG), Publicitário (Instituto Politécnico-SP), Teólogo (Faculdade ESABI), Sociólogo (Faculdade Polis das Artes), Economista (Universidade São Paulo), Advogado (FACSAL/Universidade Brasil-S.A), Perito Judicial (Jurídico) nas áreas de Cálculos Trabalhistas/Contábeis | Engenharia em Avaliação de Imóveis - venda e locação - (Faculdade Beta). Tem Mestrado em Comunicação Social: Jornalismo e Ciências da Informação (UEMC).

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