Energia solar pode amenizar impactos da crise hídrica no setor elétrico

Energia solar pode amenizar impactos da crise hídrica no setor elétrico

Além da eficiência, o método também gera economia no bolso dos consumidores

Nos últimos dias, as principais hidrelétricas do país passaram por escassez de água. Essa é a pior situação dos reservatórios de hidrelétricas do Sudoeste e Centro-Oeste nos últimos 91 anos. Com isso, os brasileiros são afetados pelo aumento da conta de luz. Desde o início de junho, a conta de energia ficou mais cara no Brasil. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) passou a cobrar bandeira vermelha no patamar 2: valor extra de R$ 6,24 para cada 100 kWh de energia consumidos.
Os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste são responsáveis por 70%  da energia produzida no Brasil e neste mês de junho, tiveram o menor nível dos últimos  20 anos. Um Projeto de lei em tramitação pretende criar o “marco legal” para produção alternativa a fim de amenizar o problema.

Alternativa 

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a geração própria de energia solar em telhados e pequenos terrenos ajudaria a reduzir a demanda por eletricidade no país. Além disso, a produção de energia solar fornece recurso “limpo e barato” nos horários de maior demanda, entre 11h e 18h. A Absolar também defende a aprovação de um projeto de lei que cria um marco legal da modalidade.

Hoje em dia, é possível instalar energia solar por um preço acessível. E com aumento na conta de luz, a procura pela instalação de painéis fotovoltaicos aumentaram também. “Percebemos uma elevação de cerca de 50% na procura pela energia solar”, revela o diretor e sócio da Amerisolar Brasil,  Leandro Quintão.

Além de empresas, hoje, a energia solar também está presente em residências. “A economia na conta de luz é o principal atrativo. A durabilidade e o fato de ser considerada energia limpa também são fatores que influenciam na escolha. O caminho é longo para tornar a energia solar mais acessível, entretanto, não é impossível. Um dos primeiros passos é promover o corte de 60% de custo para as usinas de energia solar até 2030. Logo, esse incentivo do governo também atingirá a população comum em suas residências, a partir da diminuição de preços para casas que possuem painel solar”, diz esperançoso.

Fonte: Leandro Quintão, diretor e sócio da Amerisolar Brasil. 

Redacao

Apaixonado pela área acadêmica, Felipe de Jesus | Editor e Administrativo é Jornalista (Faculdade Estácio de Sá - BH/MG), Publicitário (Instituto Politécnico-SP), Teólogo (Faculdade ESABI), Sociólogo (Faculdade Polis das Artes), Economista (Universidade São Paulo), Advogado (FACSAL/Universidade Brasil-S.A), Perito Judicial (Jurídico) nas áreas de Cálculos Trabalhistas/Contábeis | Engenharia em Avaliação de Imóveis - venda e locação - (Faculdade Beta). Tem Mestrado em Comunicação Social: Jornalismo e Ciências da Informação (UEMC).

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