Especialista dá dicas de como manter a pele protegida e hidratada na época mais fria do ano
Com o frio batendo à porta, a época das temperaturas mais baixas do ano já está começando. Nesse período, costumamos deixar de lado alguns cuidados com o nosso corpo por achar que não é necessário. No outono e inverno devemos e precisamos sim, cuidar da pele como em qualquer outra estação.
Segundo a fisioterapeuta e especialista em dermatofuncional, Camila Katsuragi, devemos estar atentos aos cuidados com o corpo nos 365 dias do ano. Ela elucida que o “autocuidado é olhar para si mesmo, para o que faz, pensa e sente. E a partir daí, adotar posturas e ações que tragam mais bem-estar em todos os sentidos. Cuidar-se é ter responsabilidade e autonomia sobre nossa própria vida”.
Não obstante, alguns costumes de cuidado mudam sim com as temperaturas mais amenas. “O friozinho está chegando e com ele precisamos mudar um pouco a rotina de cuidados com a pele”, completa a especialista.
Além disso, Camila também traz uma observação importante: o uso de protetor solar mesmo em tempos de ausência do calor. “Não esqueça, o que não muda nunca é o FILTRO SOLAR DIÁRIO! Mantenha o uso do protetor até mesmo nos dias mais nublados, pois no inverno, mesmo que a luz do sol seja mais fraca, a radiação ultravioleta continua atingindo a pele”, alerta.
Para a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o momento é propício por inúmeras razões. “Além do período em que se usa mais roupas para cobrir o corpo durante a recuperação, férias escolares ajudam na hora de procedimentos como otoplastia e desvio de septo, por exemplo. Com a chegada do outono e dos dias mais frios, o número de cirurgias plásticas e corretivas aumenta em até 50% e em algumas cidades do país esse número é ainda maior, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica”, ressalta.
A SBCP também avisa que “apesar das diversas vantagens dessa época do ano para as cirurgias plásticas, nada impede que esses procedimentos sejam realizados em outras estações. O importante é passar por um acompanhamento médico e seguir à risca todas as orientações dos profissionais da saúde”.
Quais são os cuidados que preciso ter no período friorento?
Muito além do skincare, filtro solar e limpeza de pele. Os cuidados com a pele precisam ser constantes. Especificamente no outono e inverno, épocas de tempo seco e muito frio, costumamos sentir certo ressecamento na pele e de fato ela pode sim ressecar nessa época devido ao frio e muito vento, além da ausência de chuva o que tornam sim os dias ressequidos e gelados. Diante da situação, a Camila lista algumas dicas que não podem faltar no outono e inverno de ninguém que preze pelo bem-estar da sua pele e corpo:
HIDRATE-SE: beba bastante líquido e use um bom hidratante no corpo logo após o banho. Para o rosto, consulte seu dermatologista para indicar o melhor hidratante para o seu tipo de pele. Evite ciladas, hidratantes muito oleosos em peles com tendência à acne não funcionam;
ATENÇÃO COM O BANHO: águas muito quentes retiram a proteção natural da pele. Prefira banhos mornos, com sabonetes suaves ou glicerinados e não utilize esponja;
USE UM ÁCIDO NOTURNO: é nesta época que temos uma menor incidência de radiação solar que podemos usar um creme noturno com maiores concentrações de ácidos, para um maior efeito de clareamento e rejuvenescimento. Existem vários produtos para esse fim, e o dermatologista irá te indicar o ideal para a sua pele;
FAÇA PEELINGS, LASERS e PROCEDIMENTOS: esse é o momento ideal para realizar procedimentos para cuidados com a pele, como os PEELINGS, que promovem a renovação da pele e clareamento.
Para qualquer procedimento estético e uso de produtos químicos no corpo, não hesite em procurar um profissional para melhor te auxiliar nos cuidados diários.
Fonte: Camila Katsuragi, Fisioterapeuta há 18 anos, pela Univap, em SP. Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional pela Universidade Gama Filho. Pós-graduada em Fisiologia do Exercício e em Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase pelo Instituto Lair Ribeiro, além de mestranda em Bioengenharia.